segunda-feira, 28 de maio de 2012

CINEFILIA

Flores da Guerra
Acabei de ver Flores da Guerra, de Zhang Yimou, e no calor da emoção, digo que é um dos filmes mais bonitos que já ví. Em 1937, quando as tropas do exercito japonês invadem e dominam a cidade chinesa de  Nanquim, todo tipo de atrocidade é cometida, inclusive estupro de menores, resultando em mais de 200 mil mortos. Neste ambiente, o diretor foca sua lente num episódio em que o agente funerário estadunidense de caráter duvidoso John Miller (Christian Bale) encontra-se confinado numa igreja com jovens e virginais estudantes de um convento e um grupo de  prostitutas. O objetivo de todos é fugir dali, e para isso terão também que superar os conflitos pessoais. A narrativa densa, inventiva e poética, nos deixa absortos até o último fotograma. As imagens são de grande plasticidade, o que não é surpreendente quando se trata do realizador de Herói, O Clã das Adagas Voadoras e A Maldição da Flor Dourada.  Até Christian Bale, ator que nunca encantou, está bem. Aliás, muito bem, assim como todos os coadjuvantes. Como de costume ( já aconteceu com Gong Li, Zhang Ziyi e mais recentemente com Dongyu Zhou, Yimou lança mais uma atriz fenomenal: Ni Ni, como a prostituta Yu Mo. Também tem presença marcante o garoto Huang Tianyuan, como George, que rouba todas as cenas em que aparece. Zhang Yimou, ao contrário do que dizem alguns críticos de cinema, está cada vez melhor.






 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário